terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Antecedentes da Codificação Espírita (Edward Irving)

Edward Irving (04 de agosto de 1792 - 07 de dezembro de 1834) foi um Escocês clérigo, geralmente considerado como a principal figura por trás da fundação da Igreja Católica Apostólica.
O desenvolvimento do pré-milenísmo no século XIX, e da revolução na especulação profética e apocalíptica sobre o "arrebatamento" e o retorno de Cristo pode ser largamente atribuído a Irving, também o precursor dos movimentos carismáticos e pentecostais.
Tendo aceitado um convite em 1822 para ser pastor da Igreja da Escócia, congregação na Capela Caledonian, Iriving logo se tornou um orador popular e controverso.
Em 1831, então pastor, Edward Irving registrou em sua igreja um fenômeno semelhante ao episódio bíblico do Pentecostes, no qual os adeptos falavam simultaneamente idiomas desconhecidos entre eles. Na Califórnia, em 1837, um grupo de protestantes inglês ali estabelecido, a Sociedade Unida dos Crentes no Segundo Advento do Cristo, apelidado de “shakers” (os que se agitavam numa dança coletiva), passou a ser abordado por Espíritos de índios peles-vermelhas, que se manifestavam através dos próprios colonos e eram por estes “evangelizados”, num processo de intercâmbio e doutrinação que futuramente se tornaria muito comum nos centros espíritas. Esses fenômenos foram relatados em detalhes por Sir Arthur Conan Doyle, que os chamou apropriadamente de “invasão organizada”. Após sete anos consecutivos de intercâmbios, os Espíritos peles-vermelhas disseram que iriam se retirar, mas que voltariam numa invasão maior, em todo o mundo. Quatro anos depois, a principal testemunha desses acontecimentos, o pastor shaker Elder Evans, soube dos fenômenos de Hydesville e para lá se dirigiu com a intenção de confirmar em público a veracidade do que estava acontecendo.

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